Línguas Românicas em Movimento

  "Amou, perdeu-se e morreu amando."  Ler o Amor de Perdição , de Camilo Castelo Branco, inspirou os alunos do 11.º M, curso profissional, a escrever poemas sobre a história de amor de Teresa e Simão.    

Ler é estar em constante movimento, é viajar, dançar, nadar em mar alto sem sair do lugar em que decidimos abrir um livro. Os alunos do 11.ºL, curso profissional, têm viajado dentro das quatro paredes da sala de aula, para que aprendam a navegar e zarpem por bibliotecas infinitas! ;) No vídeo, foram lidos excertos das seguintes obras: > O Principezinho , de Antoine de Saint-Exupéry > O Físico Prodigioso , de Jorge de Sena > O livro dos homens sem luz , de João Tordo > A volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne > Uma cana de pesca para o meu avó , de Gao Xingjian  > Uma aventura na cidade , de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada  > Rosinha, minha Canoa , de José Mauro de Vasconcelos > Viagem ao país da manhã , de Hermann Hesse > Em teu ventre , de José Luís Peixoto > Sputnik, meu amor , de Haruki Murakami > O Alienista , de Machado de Assis

Depois de ler e interpretar o poema "Orfeu Rebelde", de Miguel Torga, os alunos do 12.º L, curso profissional, selecionaram 10 palavras e escreveram os seus poemas. Só tinham de cumprir 2 regras: usar essas 10 palavras e zero adjetivos!    Aqui ficam alguns dos textos dos nossos "poetas"! ;) Orfeu Rebelde Orfeu rebelde, canto como sou: Canto como um possesso Que na casca do tempo, a canivete, Gravasse a fúria de cada momento; Canto, a ver se o meu canto compromete A eternidade do meu sofrimento. Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Eu ergo a voz assim, num desafio: Que o céu e a terra, pedras conjugadas Do moinho cruel que me tritura, Saibam que há gritos como há nortadas, Violências famintas de ternura. Bicho instintivo que adivinha a morte No corpo dum poeta que a recusa, Canto como quem usa Os versos em legítima defesa. Canto, sem perguntar à Musa Se o canto é de terror ou de beleza.               ...